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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Textos sobre a Iniciação no Misticismo, Ocultismo, Esoterismo e Teurgia



“Feliz é aquele entre os homens na terra que contemplou estes mistérios; mas aquele que não é iniciado e que não toma parte neles nunca terá a fortuna de semelhantes coisas boas após a morte, na escuridão e na melancolia.”

Hymn to Demeter, 480-2 (tradução para o inglês de Hugh J. Evelyn – White, Hesiod, The HomericHyms, and Homerica, Loeb Classical Library [Nova York, 1920], p.

323)



“Triplamente felizes são os mortais que, tendo visto esses ritos, vão para a morada dos mortos; pois só para eles é concedido ter vida verdadeira lá; para os demais, tudo que existe lá é funesto.”

Sófocles, Frag. 719 (Dindorf) (tradução para o inglês de G.E. Mylonas, Eleusis and the Eleusinian Mysteries [Princeton: The Priceton University Press, 1961], p. 284)



“Feliz é aquele que, tendo visto estes ritos, desce para a terra oca; pois ele conhece o fim da vida e conhece o divino começo da vida.”

Píndaro, Frag. 102 (Oxford) (tradução para o inglês de Mylonas, op. cit., p. 285)



“Primoroso, realmente, é o Mistério que nos deram os deuses abençoados: a morte não é mais um mal para os mortais, mas uma bênção.”

Inscrição encontrada em Elêusis (tradução para o inglês de S. Angus, The Mistery Religions and Christianity [Londres, 1925], p. 140

“Segundo crença comum em Atenas, todo aquele que tivesse sido instruído nos mistérios seria, após a morte, considerado merecedor de glória divina. Consequentemente, todos buscavam ansiosamente a iniciação.”


Escoliasta comentando Aristófanes (As Rãs, 158) (tradução para o inglês de S. Angus, op. Cit., p. 140)



“Pausânias evitava dar explicações relativamente aos Mistérios e abstinha-se de descrever as edificações que existiam nos recintos sagrados de Deméter em Elêusis e em Atenas: Eu tencionava ocupar-me do assunto e descrever todos os objetos passíveis de descrição no santuário de Atenas, denominado Eleusínio, mas fui impedido de fazê-lo por uma visão que tive em um sonho. Portanto, vou ater-me àquilo que é permitido relatar a todos.”

Pausânias, I, 14, 3 (tradução para o in
glês de Frazer)



“Meu sonho proibiu-me de descrever o que existe do lado de dentro da muralha do santuário; e, sem dúvida, é evidente que os não-iniciados não podem ficar conhecendo devidamente aquilo que seus olhos são impedidos de ver.”

Pausânias, I, 38, 7 (tradução para oinglês de Frazer)



“E o synthema (palavra-senha) dos mistérios de Elêusis é o seguinte: “ Eu jejuei, eu bebi o kykeon; tirei da arca; tendo terminado minha tarefa, coloco novamente no cesto, e do cesto novamente na arca”.”

Clemente de Alexandria, Protreptikos, II 21 [Com referência a interpretações desta fórmula sagrada, cf. George E. Mylonas, Eleusis and the Eleusinian Mysteries, pp. 294-305]



“Os frígios, dizem os nassenos[1], afirmam que Deus é uma espiga de trigo que acabou de ser segada, e seguindo-se aos frígios, os atenienses, quando nas iniciações eleusínias, mostram em silêncio aos epoptai o grandioso, maravilhoso e mais completo dos mistérios místicos: uma espiga de trigo sagrada.”

Hipólito, Philosophoumena, V.

[Segundo Walter Otto, “não pode haver dúvida quanto à natureza milagrosa do evento, A espiga de trigo crescendo e amadurecendo com presteza sobrenatural é igualmente parte dos mistérios de Deméter como a vinha que cresce em poucas horas é parte das festividades de Dioniso”. W. Otto, “Meaning of the Eleusinian Mysteries”, p. 25, in The Mysteries (Nova York, 1955), pp. 14-31; ver também Mylonas, op. cit., pp 305-10.]



“Aristóteles assegura não ser necessário aos iniciados aprender qualquer coisa; basta-lhes receber impressões e serem induzidos a uma certa disposição de espírito pelo fato de se tornarem candidatos dignos.”

Sinésio, De Dione, 10. (cf. Jeanne Groissant, Aristotle ET lês Mystères, Paris, 1932)

[1] Uma das seitas gnósticas do grupo ofita.
Plutarco, “Da Alma”



“A alma [no momento da morte] tem a mesma experiência que aqueles que estão sendo iniciados nos grandes mistérios. …A princípio a pessoa vagueia e, com tédio, vai de um lado para outro; anda através da escuridão com desconfiança, como alguém não-iniciado; depois surgem todos os terrores que precedem a iniciação final: temos, apreensividade, suor, estupefação; então uma luz maravilhosa envolve a pessoa, ela se vê em regiões e campinas límpidas, é recebida com vozes e danças e a majestade de sons e formas sagrados.Aqui, aquele que completou a iniciação passeia livremente. Liberto e usando sua coroa toma parte na comunhão divina e convive com homens puros e santos, contemplando aqueles que vivem sem terem sido iniciados, uma multidão impura, espezinhada e amontoada na lama e na névoa, que, com medo da morte e desconfiada dos favores divinos permanece em seu sofrimento.”

Plutarco 46 a 120 D.c.