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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Sou Responsável Pela Guerra e pela Paz - Ralph Maxwell Lewis

Sou responsável pela Guerra...

Quando orgulhosamente faço uso da minha inteligência para prejudicar o meu semelhante.

Quando menosprezo as opiniões alheias que diferem das minhas próprias.

Quando desrespeito os direitos alheios.

Quando cobiço aquilo que uma outra pessoa conseguiu honestamente.

Quando abuso da minha superioridade de posição privando outros de sua oportunidade para progredir.

Se considero apenas a mim próprio e a meus parentes pessoas privilegiadas.

Quando me concedo direitos para monopolizar recursos naturais.

Se acredito que outras pessoas devem pensar e viver da mesma maneira que eu.

Quando penso que sucesso na vida depende exclusivamente do poder da fama e da riqueza.

Quando penso que a mente das pessoas deve ser dominada pela força e não educada pela razão.

Se acredito que o deus de minha concepção é aquele em que os outros devem acreditar.

Quando penso que o país em que nasce o indivíduo deve ser necessariamente o lugar onde ele tem de viver.

Sou responsável pela Paz...


Se direciono correta e construtivamente os poderes da minha mente.

Se concedo ao meu semelhante o direito pleno de se expressar, de acordo com o seu próprio entendimento das verdades da vida.


Se reconheço que os meus direitos cessam quando se iniciam os direitos de outros, e aceito isso como um mínimo indispensável de disciplina.

Se faço uso dos poderes interiores para criar as minhas próprias oportunidades.

Se consigo promover a evolução dos que me cercam, sem considerar ameaçada a minha posição, e entendo que esta é a minha maior fonte de sucesso.

Se compreendo que as Leis Divinas diferem das criadas pelo Homem, e que nenhum direito divino especial é concedido a alguém unicamente por seu berço.

Se reconheço que os recursos naturais devem servir indistintamente a todas as formas de vida, e que não me cabem direitos exclusivos sobre eles.

Se compreendo que nada é mais livre do que o pensamento e que o pensamento construtivo transforma o Homem, direcionando-o à sua verdadeira meta.

Quando sinto que toda felicidade depende do simples fato de existir... de estar de bem com a vida.

Se percebo que todo ser humano pode vir a ser um grato amigo, quando convencido pela argumentação sincera.

Se considero que "a Alma de Deus adquire personalidade no Homem", e que este só pode conceber Deus a partir de sua própria percepção da Divindade.

Se reconheço a mim e ao meu semelhante como partes integrantes do universo e que a cada um cabe a busca do lugar onde melhor possa servir.

Ralph Maxwell Lewis

Jacob Boehme - O homem exterior é um veículo do homem interior

"Assim como todas as coisas estão em Deus em essência e
Ele mesmo não é propriamente aquela essência
( e contudo aquela essência rege cada essência de acordo com sua propriedade).
Assim também o homem espiritual interior é uma imagem
da palavra formada de poder Divino,
e o homem exterior é uma imagem
do interior como instrumento deste .
Assim como o Mestre deve ter um instrumento para fazer seu trabalho,
assim também o homem exterior ,
consistindo em matéria terrena
e nos quatro elementos presentes
presentes nas estrelas exteriores,
é apenas um instrumento do homem interior,
com o qual o interior lavra
e faz aquilo que o espírito imaterial deseja.

JACOB BOEHME

Textos sobre a Iniciação no Misticismo, Ocultismo, Esoterismo e Teurgia



“Feliz é aquele entre os homens na terra que contemplou estes mistérios; mas aquele que não é iniciado e que não toma parte neles nunca terá a fortuna de semelhantes coisas boas após a morte, na escuridão e na melancolia.”

Hymn to Demeter, 480-2 (tradução para o inglês de Hugh J. Evelyn – White, Hesiod, The HomericHyms, and Homerica, Loeb Classical Library [Nova York, 1920], p.

323)



“Triplamente felizes são os mortais que, tendo visto esses ritos, vão para a morada dos mortos; pois só para eles é concedido ter vida verdadeira lá; para os demais, tudo que existe lá é funesto.”

Sófocles, Frag. 719 (Dindorf) (tradução para o inglês de G.E. Mylonas, Eleusis and the Eleusinian Mysteries [Princeton: The Priceton University Press, 1961], p. 284)



“Feliz é aquele que, tendo visto estes ritos, desce para a terra oca; pois ele conhece o fim da vida e conhece o divino começo da vida.”

Píndaro, Frag. 102 (Oxford) (tradução para o inglês de Mylonas, op. cit., p. 285)



“Primoroso, realmente, é o Mistério que nos deram os deuses abençoados: a morte não é mais um mal para os mortais, mas uma bênção.”

Inscrição encontrada em Elêusis (tradução para o inglês de S. Angus, The Mistery Religions and Christianity [Londres, 1925], p. 140

“Segundo crença comum em Atenas, todo aquele que tivesse sido instruído nos mistérios seria, após a morte, considerado merecedor de glória divina. Consequentemente, todos buscavam ansiosamente a iniciação.”


Escoliasta comentando Aristófanes (As Rãs, 158) (tradução para o inglês de S. Angus, op. Cit., p. 140)



“Pausânias evitava dar explicações relativamente aos Mistérios e abstinha-se de descrever as edificações que existiam nos recintos sagrados de Deméter em Elêusis e em Atenas: Eu tencionava ocupar-me do assunto e descrever todos os objetos passíveis de descrição no santuário de Atenas, denominado Eleusínio, mas fui impedido de fazê-lo por uma visão que tive em um sonho. Portanto, vou ater-me àquilo que é permitido relatar a todos.”

Pausânias, I, 14, 3 (tradução para o in
glês de Frazer)



“Meu sonho proibiu-me de descrever o que existe do lado de dentro da muralha do santuário; e, sem dúvida, é evidente que os não-iniciados não podem ficar conhecendo devidamente aquilo que seus olhos são impedidos de ver.”

Pausânias, I, 38, 7 (tradução para oinglês de Frazer)



“E o synthema (palavra-senha) dos mistérios de Elêusis é o seguinte: “ Eu jejuei, eu bebi o kykeon; tirei da arca; tendo terminado minha tarefa, coloco novamente no cesto, e do cesto novamente na arca”.”

Clemente de Alexandria, Protreptikos, II 21 [Com referência a interpretações desta fórmula sagrada, cf. George E. Mylonas, Eleusis and the Eleusinian Mysteries, pp. 294-305]



“Os frígios, dizem os nassenos[1], afirmam que Deus é uma espiga de trigo que acabou de ser segada, e seguindo-se aos frígios, os atenienses, quando nas iniciações eleusínias, mostram em silêncio aos epoptai o grandioso, maravilhoso e mais completo dos mistérios místicos: uma espiga de trigo sagrada.”

Hipólito, Philosophoumena, V.

[Segundo Walter Otto, “não pode haver dúvida quanto à natureza milagrosa do evento, A espiga de trigo crescendo e amadurecendo com presteza sobrenatural é igualmente parte dos mistérios de Deméter como a vinha que cresce em poucas horas é parte das festividades de Dioniso”. W. Otto, “Meaning of the Eleusinian Mysteries”, p. 25, in The Mysteries (Nova York, 1955), pp. 14-31; ver também Mylonas, op. cit., pp 305-10.]



“Aristóteles assegura não ser necessário aos iniciados aprender qualquer coisa; basta-lhes receber impressões e serem induzidos a uma certa disposição de espírito pelo fato de se tornarem candidatos dignos.”

Sinésio, De Dione, 10. (cf. Jeanne Groissant, Aristotle ET lês Mystères, Paris, 1932)

[1] Uma das seitas gnósticas do grupo ofita.
Plutarco, “Da Alma”



“A alma [no momento da morte] tem a mesma experiência que aqueles que estão sendo iniciados nos grandes mistérios. …A princípio a pessoa vagueia e, com tédio, vai de um lado para outro; anda através da escuridão com desconfiança, como alguém não-iniciado; depois surgem todos os terrores que precedem a iniciação final: temos, apreensividade, suor, estupefação; então uma luz maravilhosa envolve a pessoa, ela se vê em regiões e campinas límpidas, é recebida com vozes e danças e a majestade de sons e formas sagrados.Aqui, aquele que completou a iniciação passeia livremente. Liberto e usando sua coroa toma parte na comunhão divina e convive com homens puros e santos, contemplando aqueles que vivem sem terem sido iniciados, uma multidão impura, espezinhada e amontoada na lama e na névoa, que, com medo da morte e desconfiada dos favores divinos permanece em seu sofrimento.”

Plutarco 46 a 120 D.c.